Não, não é dor. É
uma tristeza inexplicável que circula na corrente sanguínea; uma tristeza
bombeada por um coração triste a espalhar essa tristeza aos recônditos pontos
do meu corpo, do meu ser. Inclusive, contaminando o meu cérebro tão capaz e
abalando-o na sua estrutura. Mesmo ele que sabe das coisas e entende, ele que
já me confortou infinitas vezes, e que, desta,
acolheu e até desejou que os acontecimentos tivessem o desfecho que tiveram, pois era certo de que
não havia perspectiva melhor.
Não, não é dor, é
só uma tristeza inexplicável que domina meu coração, e que o faz chorar como um
bebê faminto, aos berros e desconsolável. Hoje o meu coração triste não escuta
ponderações, não quer saber da lógica da vida. Ele, debulhado em lágrimas, quer
apenas as lembranças do amor de mãe em abraços quentinhos e beijos docinhos...
Ah, mãe!!! Como
está difícil ter presente a tua ausência fazendo aniversário. Eu sei que tu
estás e sempre estarás em mim, mas sinto muita-muita saudade de te ter em ti...
comigo.